sexta-feira, 23 de abril de 2010

FICHA LIMPA NO RORIZ

A Justiça recebeu mais uma denúncia contra o Joaquim Roriz, ex-governador e ex-senador que renunciou para não ter o seu mandato cassado. Desta vez se trata de crimes fiscais, violação da lei de responsabilidade fiscal e diversas outras fraudes. Além dessa pendenga judicial, o Inquérito nº 650 do Superior Tribunal de Justiça tem como objeto de investigação os superfaturamentos e a falta de prestação de contas da volumosa quantia de dinheiro público aplicada na obra da Hidrelétrica Corumbá IV, construída na gestão de Roriz. Para se ter uma idéia a diferença entre o orçamento e o custo final da obra alcança mais de R$ 400,00 milhões que não tiveram as suas prestações de contas esclarecidas ao Poder Público.
Roriz agora é batizado como o “pai” da corrupção. E parece ser pai mesmo, uma vez que por ser mais experiente ainda não fisgado definitivamente pela Justiça, tampouco pelos seus adversários. Mas, como diz o ditado que “a esperança é a ultima que morre”, a esperança de que Brasília se livre desses elementos nocivos da política brasiliense, com seus pais, filhos, apadrinhados, cúmplices e parceiros de crimes e mais crimes, aumenta na medida em que não suportamos mais sermos telespectadores de notícias escandalosas de políticos corruptos que assaltam os cofres públicos vorazmente. Assim como a árvore frondosa precisa se livrar das ervas daninhas e dos parasitas que lhe consomem, para poder se desenvolver e oferecer o ar puro, a sombra refrescante e o fruto saboroso, Brasília precisa urgentemente estar imunizada desses indivíduos e de quaisquer outros que tenham como objetivo de vida somente se enriquecer à custa do suado trabalho do cidadão honesto.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

SINAL VERMELHO PARA OS SEMÁFOROS DE TAGUATINGA

Nos últimos meses tenho observado em Taguatinga, principalmente no Pistão Norte e Pistão Sul, a construção de uma quantidade inexplicável de semáforos em substituição às faixas de pedestre. Tenho observado com muita preocupação essa política de substituição de faixas de pedestres por semáforos por vários motivos. O primeiro deles se justifica pela evidente probabilidade de aumento do tráfego e da lentidão das pistas que ligam Taguatinga à Estrutural, problemas já existentes especialmente nos horários de grande fluxo de veículos. O segundo motivo, igualmente preocupante, se refere à mudança de conceito de política pública para o trânsito em que novamente o mais forte tem prioridade sobre o mais frágil. Ora, sabemos que Brasília reconhecida como o exemplo pioneiro de civilidade no trânsito ao implementar o hábito de o motorista parar nas faixas para dar passagem ao pedestre. Infelizmente, esse hábito que poderia ser ainda mais estimulado tem sido modificado pela maciça construção dos semáforos que deveriam ser utilizados com mais critérios e estudos.
Quanto às pistas de Taguatinga, Pistão Norte e Pistão Sul, penso que outras alternativas voltadas para a proteção do pedestre e para a contribuição de um tráfego menos congestionado poderiam ser aplicadas tais como a construção de passarelas para o pedestre, campanhas de educação e reeducação dos motoristas e pedestres e prioridade de investimentos em transporte coletivo que possa diminuir o grande número de transporte individual que tantos engarrafamentos vêm causando nas principais vias de Brasília.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

CHUVAS E TRAGÉDIAS

Diante das tragédias dos últimos dias vividas por várias cidades brasileiras, podemos verificar que o planejamento urbano e políticas de saneamento não podem ficar em segundo plano nos programas políticos. Não podemos ter a ilusão de que Brasília por ser uma cidade localizada em uma área de planalto não estará sujeita a calamidades vivenciadas por paulistas e cariocas. Na última semana uma forte chuva foi suficiente par causar grandes estragos e demonstrar a capacidade de inundação da água em áreas residenciais. É verdade que inundação urbana ocorre por vários motivos, mas os principais se relacionam diretamente com a falta de projetos mais modernos de drenagem pluvial, com o problema dos resíduos urbanos oriundos do lixo doméstico que entopem os pontos de escoamento, além do solo que a cada dia se torna mais impermeabilizado com obras de utilidade duvidosa.
Ocorre que infelizmente obras de drenagem pluvial, políticas públicas voltadas para uma ocupação sustentável do solo urbano, coleta seletiva de resíduos produzidos pela cidade e programas de proteção e recuperação dos nossos rios urbanos não fazem parte do rol de preocupações dos nossos atuais políticos e governantes. Talvez porque nós cidadão e eleitores às vezes irresponsáveis não damos a devida atenção para problemas que nos afetam diretamente. A nossa capacidade de discernimento tem que se dilatar para valorizar idéias e pessoas que desejam realmente fazer das nossas cidades locais mais planejados e adaptados para o desenvolvimento social e econômico, sustentável e justo, o mais rápido possível.

A LUTA SÓ ESTÁ COMEÇANDO

"Vamos revitalizar Taguatinga e o Distrito Federal, fazendo daqui o lugar dos nossos sonhos."

Luiz Flávio

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