COTAS PARA NEGROS: RACISMO OU JUSTIÇA SOCIAL?
O Partido dos Democratas -DEM neste mês de julho ingressou com uma Ação perante o Supremo Tribunal Federal questionando a política de instituição de cotas raciais na Universidade de Brasília UnB, inclusive com pedido de liminar para impedir que os alunos aprovados no 1 º semestre de 2009 pela cota efetuassem a matrícula na UnB. A discussão é novamente levantada perante a sociedade e os argumentos usados pelo DEM, lembrando que é o partido do nosso atual Governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, são extramente frágeis e facilmente refutáveis.
Não podemos esquecer os séculos de escravidão no Brasil que geraram descendentes, incluindo negros e pardos, que até hoje se encontram em situação inferior aos brancos, basta que observemos a proporção entre brancos e negros nos cargos de direção e gerência, na magistratura e diversas profissões ditas da “elite”. É lamentável que o partido do nosso Governador Arruda, equivocadamente, com argumentos questionáveis, adote posicionamentos extremamente prejudiciais à implementação de ações positivas para a superação das injustiças históricas e sociais da sociedade brasileira. Quem é contra à política de cotas deveria refletir que é justo que se tratem os iguais de formal igual e os desiguais de forma desigual. Ou será que quem se posiciona contrário às cotas, com argumentos de aumento do racismo, está na realidade se sentindo ameaçado em perder espaço que historicamente sempre foi ocupado pela maioria branca?
Não podemos esquecer os séculos de escravidão no Brasil que geraram descendentes, incluindo negros e pardos, que até hoje se encontram em situação inferior aos brancos, basta que observemos a proporção entre brancos e negros nos cargos de direção e gerência, na magistratura e diversas profissões ditas da “elite”. É lamentável que o partido do nosso Governador Arruda, equivocadamente, com argumentos questionáveis, adote posicionamentos extremamente prejudiciais à implementação de ações positivas para a superação das injustiças históricas e sociais da sociedade brasileira. Quem é contra à política de cotas deveria refletir que é justo que se tratem os iguais de formal igual e os desiguais de forma desigual. Ou será que quem se posiciona contrário às cotas, com argumentos de aumento do racismo, está na realidade se sentindo ameaçado em perder espaço que historicamente sempre foi ocupado pela maioria branca?