sábado, 13 de março de 2010

CAOS NA POLÍTICA DO DF JUSTIFICA INTERVENÇÃO

Após a Operação Caixa de Pandora ter sido deflagrada, o brasiliense sofreu uma pancada atrás da outra, a ponto ficar constrangido em dizer ser daqui. A quadrilha que atua no GDF há anos não pode destruir nosso orgulho de ser brasilienses, principalmente no ano em que completamos 50 anos.
Com o desencadeamento de escândalos e denúncias, o ponto alto da vergonha candanga foi a prisão do governador Arruda em pleno exercício de seu mandato, fato jamais visto no Brasil em regime democrático.
Assumiu o governo o vice, Paulo Octávio, também envolvido até o pescoço nos escândalos. Sem apoio político e depois de simular um entendimento com o presidente Lula, no que foi imediatamente desmentido, PO tentou sustentar-se no cargo, mas não resistiu. Renunciou, abrindo espaço para o presidente da CLDF, Wilson Lima, assumir o governo. Este deve sair em abril para disputar a eleição. O presidente do TJDF, Nívio Geraldo Gonçalves, cuja gestão está próxima do fim, além de não querer assumir, deixará o cargo em breve.
A Câmara Legislativa não cumpre o seu papel. Além dos oito parlamentares envolvidos nas denúncias de corrupção no GDF, outros onze são acusados de receberem propinas em diversas votações. A CLDF não vai investigar ninguém além da Eurides, que disse que o dinheiro que recebeu era de Roriz (óbvio). Leonardo Prudente e Júnior Brunelli renunciaram. Os demais não serão investigados por não haver imagens deles recebendo propina. Mentira.
O suplente de Júnior Brunelli, o cara de pau (pra dizer o mínimo) do Geraldo Naves, está na cadeia. E o pior, pode assumir o cargo lá da Papuda. A Justiça criou um absurdo que está sendo chamada de meio deputado”. Determinou o afastamento dos oito envolvidos na Caixa de Pandora das votações acerca do impeachement de Arruda. Com isso, oito suplentes assumem só para votar nas seções relativas ao impeachement. Na realidade, a CLDF tem 32 deputados recebendo salários.
O presidente da CPI da Corrupção, Raimundo Ribeiro, que tentou posar de moralista, após uma comprometedora visita a Arruda na cadeia, renunciou ao cargo, assumindo de vez a sua posição de amigo do governador.
Diante disso tudo, dessa imensa bagunça, somos obrigados a ver o ex-governador Joaquim Roriz, o iniciador de tudo o que está aí, aparecer na televisão falando sobre Justiça. Roriz é o símbolo maior de tudo de negativo que acontece atualmente na política brasiliense.
Brasília precisava ser refeita. “Vamos sair todos e começar tudo novamente”. Se isso fosse possível, seria a solução. Como não temos um gênio da lâmpada para refazer tudo, só vejo a Intervenção como solução. Nós, eleitores, temos que pensar nisso tudo em outubro e tentar fazer uma nova Brasília. Se não, o último que sair apaga a luz.

segunda-feira, 8 de março de 2010

PARABÉNS MULHER!

Dizer a você da sua importância como mãe, companheira, amante, trabalhadora e chefe de família não seria nada além de repetir aquilo que você está cansada de escutar a cada 8 de Março.
Meu recado hoje é diferente. Quero chamar sua atenção para a crescente importância da mulher na vida moderna. A dedicação e a inteligência da mulher estão abrindo espaços cada vez maiores, tornando-a líder no trabalho e na família. Tenho certeza de que você, mulher, está pronta para assumir seu papel fundamental na construção de uma sociedade melhor. A discriminação, a jornada dupla e o mundo machista não serão capazes de frear essa caminhada.
Parabéns pelo seu dia!

quinta-feira, 4 de março de 2010

Wilson Lima – o que seria solução não passa de um problema

Com a prisão de Arruda, a renúncia do vice-governador, Paulo Octávio, assumiu o GDF o presidente da Câmara Legislativa, deputado distrital Wilson Lima. O empresário do Gama, que já vendeu picolé e foi frentista de posto de gasolina é exemplo de sucesso. Sucesso nem sempre vem acompanhado de qualidades necessárias a um político.
O que poderia ser uma solução não passa de mais um problema. O cargo de presidente da Câmara caiu no colo de Wilson Lima. Ou melhor, foi colocado no colo de Wilson Lima por seu “chefe”, José Roberto Arruda. O governador determinou que Wilson Lima fosse o presidente da Câmara para garantir que aquela Casa jamais investigaria nada contra ele, o mafioso careca.
Em seu terceiro mandato, Wilson Lima, o campeão em utilizar verba de gabinete, aquele que para gastar todo o combustível declarado teria que ir e vir do Gama cinco vezes por dia, jamais obteve votos para, sozinho, ser diplomado deputado distrital. Foi sempre beneficiado por coligações. Pular de partido em partido, de acordo com sua conveniência, sempre foi uma prática na sua atuação política. Já foi do PRONA, do PMDB, do PSD e do PTB. Hoje é filiado ao PR. Antes aliado a Roriz, WL aliou-se a Arruda. Isso é tudo o que se pode esperar de um político que pensa em si, antes de pensar no bem da população.
Wilson Lima agora se reúne com parlamentares para decidir sobre as ações do governo. Todos eles parecem muito à vontade com o gordinho gente boa à frente do Buriti.
A Câmara Legislativa sepultou, antes de iniciar, a investigação dos parlamentares citados na Operação Caixa de Pandora. Se negou a investigar! Não estou falando sobre condenação, mas sobre investigação. Nem isso a CLDF fez. E o Cabo Patrício diz que a Câmara está cumprindo o seu papel. Que papel, cara pálida?
Falácia. A Câmara Legislativa não cumpre o seu papel. O governador não cumpriu o seu papel. O vice, também não. Em lugar nenhum do mundo ocorreu de três pessoas exercerem o cargo de governador num prazo de quinze dias. WL deve se desincompatibilizar em abril para disputar eleição. Será nomeado o presidente do Tribunal de Justiça, que está se aposentando e já tem substituto escolhido. Assim, em menos de três meses, o DF teria cinco governadores. O que é isto senão uma tremenda bagunça. Pobres de nós.

A LUTA SÓ ESTÁ COMEÇANDO

"Vamos revitalizar Taguatinga e o Distrito Federal, fazendo daqui o lugar dos nossos sonhos."

Luiz Flávio

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