CAOS NA POLÍTICA DO DF JUSTIFICA INTERVENÇÃO
Após a Operação Caixa de Pandora ter sido deflagrada, o brasiliense sofreu uma pancada atrás da outra, a ponto ficar constrangido em dizer ser daqui. A quadrilha que atua no GDF há anos não pode destruir nosso orgulho de ser brasilienses, principalmente no ano em que completamos 50 anos.
Com o desencadeamento de escândalos e denúncias, o ponto alto da vergonha candanga foi a prisão do governador Arruda em pleno exercício de seu mandato, fato jamais visto no Brasil em regime democrático.
Assumiu o governo o vice, Paulo Octávio, também envolvido até o pescoço nos escândalos. Sem apoio político e depois de simular um entendimento com o presidente Lula, no que foi imediatamente desmentido, PO tentou sustentar-se no cargo, mas não resistiu. Renunciou, abrindo espaço para o presidente da CLDF, Wilson Lima, assumir o governo. Este deve sair em abril para disputar a eleição. O presidente do TJDF, Nívio Geraldo Gonçalves, cuja gestão está próxima do fim, além de não querer assumir, deixará o cargo em breve.
A Câmara Legislativa não cumpre o seu papel. Além dos oito parlamentares envolvidos nas denúncias de corrupção no GDF, outros onze são acusados de receberem propinas em diversas votações. A CLDF não vai investigar ninguém além da Eurides, que disse que o dinheiro que recebeu era de Roriz (óbvio). Leonardo Prudente e Júnior Brunelli renunciaram. Os demais não serão investigados por não haver imagens deles recebendo propina. Mentira.
O suplente de Júnior Brunelli, o cara de pau (pra dizer o mínimo) do Geraldo Naves, está na cadeia. E o pior, pode assumir o cargo lá da Papuda. A Justiça criou um absurdo que está sendo chamada de meio deputado”. Determinou o afastamento dos oito envolvidos na Caixa de Pandora das votações acerca do impeachement de Arruda. Com isso, oito suplentes assumem só para votar nas seções relativas ao impeachement. Na realidade, a CLDF tem 32 deputados recebendo salários.
O presidente da CPI da Corrupção, Raimundo Ribeiro, que tentou posar de moralista, após uma comprometedora visita a Arruda na cadeia, renunciou ao cargo, assumindo de vez a sua posição de amigo do governador.
Diante disso tudo, dessa imensa bagunça, somos obrigados a ver o ex-governador Joaquim Roriz, o iniciador de tudo o que está aí, aparecer na televisão falando sobre Justiça. Roriz é o símbolo maior de tudo de negativo que acontece atualmente na política brasiliense.
Brasília precisava ser refeita. “Vamos sair todos e começar tudo novamente”. Se isso fosse possível, seria a solução. Como não temos um gênio da lâmpada para refazer tudo, só vejo a Intervenção como solução. Nós, eleitores, temos que pensar nisso tudo em outubro e tentar fazer uma nova Brasília. Se não, o último que sair apaga a luz.
Com o desencadeamento de escândalos e denúncias, o ponto alto da vergonha candanga foi a prisão do governador Arruda em pleno exercício de seu mandato, fato jamais visto no Brasil em regime democrático.
Assumiu o governo o vice, Paulo Octávio, também envolvido até o pescoço nos escândalos. Sem apoio político e depois de simular um entendimento com o presidente Lula, no que foi imediatamente desmentido, PO tentou sustentar-se no cargo, mas não resistiu. Renunciou, abrindo espaço para o presidente da CLDF, Wilson Lima, assumir o governo. Este deve sair em abril para disputar a eleição. O presidente do TJDF, Nívio Geraldo Gonçalves, cuja gestão está próxima do fim, além de não querer assumir, deixará o cargo em breve.
A Câmara Legislativa não cumpre o seu papel. Além dos oito parlamentares envolvidos nas denúncias de corrupção no GDF, outros onze são acusados de receberem propinas em diversas votações. A CLDF não vai investigar ninguém além da Eurides, que disse que o dinheiro que recebeu era de Roriz (óbvio). Leonardo Prudente e Júnior Brunelli renunciaram. Os demais não serão investigados por não haver imagens deles recebendo propina. Mentira.
O suplente de Júnior Brunelli, o cara de pau (pra dizer o mínimo) do Geraldo Naves, está na cadeia. E o pior, pode assumir o cargo lá da Papuda. A Justiça criou um absurdo que está sendo chamada de meio deputado”. Determinou o afastamento dos oito envolvidos na Caixa de Pandora das votações acerca do impeachement de Arruda. Com isso, oito suplentes assumem só para votar nas seções relativas ao impeachement. Na realidade, a CLDF tem 32 deputados recebendo salários.
O presidente da CPI da Corrupção, Raimundo Ribeiro, que tentou posar de moralista, após uma comprometedora visita a Arruda na cadeia, renunciou ao cargo, assumindo de vez a sua posição de amigo do governador.
Diante disso tudo, dessa imensa bagunça, somos obrigados a ver o ex-governador Joaquim Roriz, o iniciador de tudo o que está aí, aparecer na televisão falando sobre Justiça. Roriz é o símbolo maior de tudo de negativo que acontece atualmente na política brasiliense.
Brasília precisava ser refeita. “Vamos sair todos e começar tudo novamente”. Se isso fosse possível, seria a solução. Como não temos um gênio da lâmpada para refazer tudo, só vejo a Intervenção como solução. Nós, eleitores, temos que pensar nisso tudo em outubro e tentar fazer uma nova Brasília. Se não, o último que sair apaga a luz.