GRÊMIO ESTUDANTIL: uma ferramenta de luta e conquista dos estudantes
Sabemos que na história brasileira os estudantes secundaristas, juntamente com os universitários, sempre cumpriram papel de vanguarda e de resistência aos atos que atentaram contra os direitos humanos. Essa juventude corajosa e sempre engajada esteve presente principalmente na liderança de grandes manifestações contra a corrupção e contra atitutes vergonhosas de uma certa elite como a que presenciamos com frequência no Distrito Federal.
Para que nossos estudantes voltem a cumprir tal papel na sociedade é necessário, antes de tudo, que os jovens de nossa cidade estejam organizados nas escolas em Grêmios Estudantis, organizações que representam os interesses dos estudantes na escola. É um espaço que permite aos alunos discutirem, criarem e fortalecerem inúmeras possibilidades de ação tanto no próprio ambiente escolar como na sua comunidade.
A importância política e social do Grêmio é comprovada quando nos reportamos à história política brasileira dos últimos 50 anos, principalmente à época da ditadura militar.Após o golpe de 1964, os militares invadiram e fecharam a sede da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas - UBES e da União Nacional dos Estudantes - UNE que funcionavam no mesmo prédio, porém os estudantes continuaram se organizando por meio de Grêmios Estudantis, ainda que estivessem na clandestinidade. No ano de 1984, os estudantes secundaristas participaram ativamente do movimento “Diretas Já” em todo o País, e alguns anos depois, em 1992, protagonizaram outro movimento: o Movimento Fora Collor dos “Caras Pintadas”, que culminou com a saída do então Presidente da República Fernando Collor.
Para que nossos estudantes voltem a cumprir tal papel na sociedade é necessário, antes de tudo, que os jovens de nossa cidade estejam organizados nas escolas em Grêmios Estudantis, organizações que representam os interesses dos estudantes na escola. É um espaço que permite aos alunos discutirem, criarem e fortalecerem inúmeras possibilidades de ação tanto no próprio ambiente escolar como na sua comunidade.
A importância política e social do Grêmio é comprovada quando nos reportamos à história política brasileira dos últimos 50 anos, principalmente à época da ditadura militar.Após o golpe de 1964, os militares invadiram e fecharam a sede da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas - UBES e da União Nacional dos Estudantes - UNE que funcionavam no mesmo prédio, porém os estudantes continuaram se organizando por meio de Grêmios Estudantis, ainda que estivessem na clandestinidade. No ano de 1984, os estudantes secundaristas participaram ativamente do movimento “Diretas Já” em todo o País, e alguns anos depois, em 1992, protagonizaram outro movimento: o Movimento Fora Collor dos “Caras Pintadas”, que culminou com a saída do então Presidente da República Fernando Collor.
Após anos de intensas mobilizações para a reconstrução dos Grêmios Estudantis em todo o País, cabe agora aos estudantes voltar a cumprir seu papel histórico. Principalmente em Taguatinga que sempre foi a cidade de vanguarda do movimento estudantil no DF. Nas mãos dos estudantes está também a liderança do movimento contra a corrupção “Fora Arruda e Paulo Octávio”. Afinal, são esses jovens com consciência e indignação que podem mobilizar e transformar o velho e atrasado jogo político local em uma nova realidade de justiça e de honestidade.