terça-feira, 25 de agosto de 2009

O PARADIGMA DOS PARTIDOS POLÍTICOS DE ESQUERDA E A POLÍCIA

Durante os tempos duros nas décadas de 60 a 80, em que os movimentos sociais eram sufocados e reprimidos pela ditadura militar, a polícia era utilizada como braço forte das forças armadas. Não é por acaso que a visão da sociedade em relação à polícia é cercada de preconceito e suspeição. Não diferentemente os partidos de esquerda no Brasil até hoje tratam as forças policiais como se estivessem ainda vivendo naqueles tempos, com uma visão equivocada do atual papel da polícia na repressão dos crimes no País. Por outro lado, a polícia vê com desconfiança os partidos de esquerda, enxergando nesses um inimigo antigo.
É preciso quebrarmos esse paradigma, para avançarmos em busca de uma sociedade mais harmônica. A polícia de hoje não é a polícia de ontem, não tem cunho político, tampouco está a serviço da repressão a políticos, estudantes, intelectuais e trabalhadores. Porém, é utilizada constantemente pelos governantes, nos Estados e aqui no DF, que sem o menor pudor manipulam a polícia em interesse próprio e não da sociedade, com intervenções indevidas e impróprias.
É necessário que os partidos políticos de esquerda reflitam acerca da importância que polícia desempenha na sociedade, que deixem de olhar no passado e passem a olhar o presente, com uma visão no futuro. Para isso ocorrer deve haver uma discussão ampla do papel da polícia em uma sociedade democrática, discussão essa despida de preconceitos e revanchismo.
Os partidos políticos não só de esquerda, mas principalmente esses, necessitam voltar a cumprir um papel de vanguarda, que há muito tempo deixaram de exercer. Cumprir esse papel significa defender uma polícia independente que não seja subordinada ao Poder Executivo, sem amarras, que possa cumprir sua missão com o olhar apenas na segurança da sociedade, que possa investigar e colocar não só pobres, negros e prostitutas atrás das grades, mas também os criminosos do colarinho branco e grandes corruptos que se locupletam com dinheiro público.
Enfim, temos que perceber a polícia não como um inimigo, mas como parceiro da sociedade, uma polícia independente que possa com liberdade, cumprir seu papel constitucional e ao mesmo tempo superar entraves históricos de uma política de desmantelamento do Estado.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

CIDADE SUJA: SOCIEDADE MAL-EDUCADA




Jogue lixo no lixo! Ouvir essa repreensão às vezes parece algo infantil, porém, percebemos que muitos adultos ainda não compreendem a importância dessa atitude tão simples. Não consigo entender que diante de tantos problemas ambientais gerados pela imensa quantidade de lixos produzidos diariamente, algumas pessoas possam simplesmente lançar embalagens, restos e toda sorte de resíduos no chão, principalmente nas vias públicas de nossa cidade. Aqui, em Taguatinga, podemos perceber, infelizmente, que parte da sujeira das ruas tem a contribuição de pessoas mal educadas que se esquecem dos hábitos básicos de higiene e de respeito às vias e espaços públicos. Não importa que seja somente o seu lixo, a ação errada de cada indivíduo, quando somada a de todos que pensam da mesma forma, gera a imensa quantidade de sujeira que vemos ao caminhar nas ruas de nossa cidade. Portanto, assim da mesma forma que sentimos necessidade de cuidar da nossa casa para que esteja sempre limpa, igualmente devemos ter o mesmo cuidado com a nossa cidade, pois um lugar limpo e organizado faz muito bem à saúde de todos, ao meio ambiente e serve de bom exemplo para nossas crianças. Assim, da mesma maneira que participamos da campanha da faixa de pedestre que nos colocou em primeiro lugar em nível nacional em educação do trânsito, podemos também nos tornamos os primeiros em educação ambiental. Por isso, por que não iniciarmos essa nova campanha: lugar de lixo é no lixo e não na rua!

A LUTA SÓ ESTÁ COMEÇANDO

"Vamos revitalizar Taguatinga e o Distrito Federal, fazendo daqui o lugar dos nossos sonhos."

Luiz Flávio

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