O PARADIGMA DOS PARTIDOS POLÍTICOS DE ESQUERDA E A POLÍCIA
Durante os tempos duros nas décadas de 60 a 80, em que os movimentos sociais eram sufocados e reprimidos pela ditadura militar, a polícia era utilizada como braço forte das forças armadas. Não é por acaso que a visão da sociedade em relação à polícia é cercada de preconceito e suspeição. Não diferentemente os partidos de esquerda no Brasil até hoje tratam as forças policiais como se estivessem ainda vivendo naqueles tempos, com uma visão equivocada do atual papel da polícia na repressão dos crimes no País. Por outro lado, a polícia vê com desconfiança os partidos de esquerda, enxergando nesses um inimigo antigo.
É preciso quebrarmos esse paradigma, para avançarmos em busca de uma sociedade mais harmônica. A polícia de hoje não é a polícia de ontem, não tem cunho político, tampouco está a serviço da repressão a políticos, estudantes, intelectuais e trabalhadores. Porém, é utilizada constantemente pelos governantes, nos Estados e aqui no DF, que sem o menor pudor manipulam a polícia em interesse próprio e não da sociedade, com intervenções indevidas e impróprias.
É necessário que os partidos políticos de esquerda reflitam acerca da importância que polícia desempenha na sociedade, que deixem de olhar no passado e passem a olhar o presente, com uma visão no futuro. Para isso ocorrer deve haver uma discussão ampla do papel da polícia em uma sociedade democrática, discussão essa despida de preconceitos e revanchismo.
Os partidos políticos não só de esquerda, mas principalmente esses, necessitam voltar a cumprir um papel de vanguarda, que há muito tempo deixaram de exercer. Cumprir esse papel significa defender uma polícia independente que não seja subordinada ao Poder Executivo, sem amarras, que possa cumprir sua missão com o olhar apenas na segurança da sociedade, que possa investigar e colocar não só pobres, negros e prostitutas atrás das grades, mas também os criminosos do colarinho branco e grandes corruptos que se locupletam com dinheiro público.
Enfim, temos que perceber a polícia não como um inimigo, mas como parceiro da sociedade, uma polícia independente que possa com liberdade, cumprir seu papel constitucional e ao mesmo tempo superar entraves históricos de uma política de desmantelamento do Estado.
É preciso quebrarmos esse paradigma, para avançarmos em busca de uma sociedade mais harmônica. A polícia de hoje não é a polícia de ontem, não tem cunho político, tampouco está a serviço da repressão a políticos, estudantes, intelectuais e trabalhadores. Porém, é utilizada constantemente pelos governantes, nos Estados e aqui no DF, que sem o menor pudor manipulam a polícia em interesse próprio e não da sociedade, com intervenções indevidas e impróprias.
É necessário que os partidos políticos de esquerda reflitam acerca da importância que polícia desempenha na sociedade, que deixem de olhar no passado e passem a olhar o presente, com uma visão no futuro. Para isso ocorrer deve haver uma discussão ampla do papel da polícia em uma sociedade democrática, discussão essa despida de preconceitos e revanchismo.
Os partidos políticos não só de esquerda, mas principalmente esses, necessitam voltar a cumprir um papel de vanguarda, que há muito tempo deixaram de exercer. Cumprir esse papel significa defender uma polícia independente que não seja subordinada ao Poder Executivo, sem amarras, que possa cumprir sua missão com o olhar apenas na segurança da sociedade, que possa investigar e colocar não só pobres, negros e prostitutas atrás das grades, mas também os criminosos do colarinho branco e grandes corruptos que se locupletam com dinheiro público.
Enfim, temos que perceber a polícia não como um inimigo, mas como parceiro da sociedade, uma polícia independente que possa com liberdade, cumprir seu papel constitucional e ao mesmo tempo superar entraves históricos de uma política de desmantelamento do Estado.