quinta-feira, 26 de novembro de 2009

ELEIÇÕES DIRETAS PARA DIRETORES E COMANDANTES DAS POLÍCIAS

Existem algumas questões no momento que precisam de maior atenção e reflexão da sociedade, como é o caso da Segurança Pública, principalmente no que concerne o papel das Polícias na sociedade a reestruturação administrativa e a forma de escolha dos diretores e comandantes gerais das Polícias Civis, Bombeiros e Policiais Militares.
Ninguém conhece melhor os problemas relacionados a segurança pública que os agentes que atuam diretamente nas corporações. Portanto, nada mais sensato que tais agentes elegessem seus próprios comandantes e diretores, que os Policiais Civis elegessem de forma direta o Diretor Geral de Polícia Civil e que os Bombeiros e Policiais Militares da mesma forma elegessem seus Comandantes Gerais, como acontece, por exemplo, com os membros do Mistério Público, que de forma independente elegem o Procurador Geral de Justiça em lista tríplice. Dessa forma o Governador seria obrigado a indicar entre os três primeiros colocados àquele que assumiria o cargo, em um mandato não menor que dois anos, não podendo ser destituído do cargo até o final do respectivo mandato.
Esse passo seria com certeza o primeiro na busca de uma Polícia independente e mais próxima da sociedade. Para isso, é necessária uma grande mobilização dos policiais e a compreensão de toda sociedade civil organizada da necessidade de mudanças estruturais nas organizações policiais. Volto a repetir, essas mudanças são fundamentais para o surgimento uma polícia forte e independente.Com certeza se tais mudanças já estivessem sido implementadas, talvez a Operação Caixa de Pandora que investiga o envolvimento do Governador do Distrito Federal José Roberto Arruda, seu Vice Paulo Otávio, seus assessores, secretários e sua base de sustentação na Câmara Legislativa, teria sido deflagrada pela Polícia Civil do DF e não pela Polícia Federal.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

OS PROBLEMAS QUE ASSOMBRAM OS CEMITERIOS DO DF

Quem visitou os cemitérios do Distrito Federal no dia de finados pode verificar de perto o descaso do governo com os familiares que ora tem seus entes queridos enterrados. O descaso se deve ao fato da empresa concessionária responsável pela administração dos principais cemitérios do DF, empresa Campo da Esperança Serviços Ltda, não cumprir o contrato feito com o governo atual. Tal empresa é alvo de várias denúncias de irregularidades, bem como ações promovidas pelo Ministério Público.
Algumas das irregularidades chegam a beira do absurdo como a falta de água, furto de covas e ainda o desaparecimento de ossadas em túmulos que foram comprados pelas famílias, sem prévia comunicação da empresa. Há menos de um ano foi instalada a CPI dos cemitérios que apontou diversas irregularidades, porém não indiciou os verdadeiros culpados pelo descaso e abandono dos cemitérios no DF. Além disso, de forma abrupta e inexplicável a CPI encerrou as investigações, comandada pela bancada governista na Câmara Legislativa. Tal fato gerou indignação da bancada do Partido dos Trabalhadores e de toda sociedade do Distrito Federal.
Diante de tais fatos, o mínimo que se esperava do Governador José Roberto Arruda era a rescisão do contrato com a empresa denunciada em respeito ao princípio da supremacia do interesse público. Contudo, o que ocorreu foi exatamente o oposto do esperado, pois a empresa Campo da Esperança continua “administrando” e recebendo vultosas verbas públicas para a execução dos serviços de manutenção e segurança dos cemitérios. Por que será que o governador resiste tanto em abrir novo processo de licitação para contratar uma nova empresa? Quais os verdadeiros interesses que estão por trás da manutenção da empresa atual

A LUTA SÓ ESTÁ COMEÇANDO

"Vamos revitalizar Taguatinga e o Distrito Federal, fazendo daqui o lugar dos nossos sonhos."

Luiz Flávio

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