Correio Braziliense: mais um motivo de vergonha para o Distrito Federal
Se eu fosse discorrer neste espaço sobre a importância do Correio Braziliense para o cidadão, para o Distrito Federal e para a história moderna do Brasil, teria muitos argumentos e fatos para relembrar. Mas toda a relevância do nosso maior jornal impresso foi jogada no lixo. Em nome sabe-se lá de quê (mas se imagina), a tradição secular do Correio foi manchada quando seus editores ignoraram a missão principal de um jornal, a de informar, e se omitiu diante do maior escândalo político no país desde o impeachment de Collor.
Dá vergonha abrir o jornal Correio Braziliense e não encontrar nada, ou quase nada, sobre o Mensalão do DEM. Apenas fatos envolvendo parlamentares são noticiados, timidamente. Acusações a Arruda e a Paulo Octávio não aparecem. Hoje, para se obter informações sobre o esquema de corrupção instalado no GDF, o brasiliense tem que recorrer a jornais de fora, como o Estadão (SP), ou às revistas semanais. A história que começou em 1808, em Londres, com Hipólito José da Costa, e se consolidou em Brasília, em 1960, com Assis Chateaubriand, está definitivamente manchada.
Se havia acordo político ou econômico entre o GDFe Correio Braziliense, o que por si só já seria condenável, os fatos investigados pela Operação Pandora, da Polícia Federal, jogaram por terra qualquer obrigação de fidelidade. Qualquer órgão de imprensa minimamente responsável e ético tem obrigação de investigar e informar os fatos aos seus leitores. O compromisso com a comunidade brasiliense é maior do que qualquer acordo. Só o Correio Braziliense parece ignorar isso. Aliás, só o Correio não. O Jornal de Brasília também está traindo o povo do Distrito Federal.
Dá vergonha abrir o jornal Correio Braziliense e não encontrar nada, ou quase nada, sobre o Mensalão do DEM. Apenas fatos envolvendo parlamentares são noticiados, timidamente. Acusações a Arruda e a Paulo Octávio não aparecem. Hoje, para se obter informações sobre o esquema de corrupção instalado no GDF, o brasiliense tem que recorrer a jornais de fora, como o Estadão (SP), ou às revistas semanais. A história que começou em 1808, em Londres, com Hipólito José da Costa, e se consolidou em Brasília, em 1960, com Assis Chateaubriand, está definitivamente manchada.
Se havia acordo político ou econômico entre o GDFe Correio Braziliense, o que por si só já seria condenável, os fatos investigados pela Operação Pandora, da Polícia Federal, jogaram por terra qualquer obrigação de fidelidade. Qualquer órgão de imprensa minimamente responsável e ético tem obrigação de investigar e informar os fatos aos seus leitores. O compromisso com a comunidade brasiliense é maior do que qualquer acordo. Só o Correio Braziliense parece ignorar isso. Aliás, só o Correio não. O Jornal de Brasília também está traindo o povo do Distrito Federal.
Não só o Correio Braziliense como a OAB/DF vem passando um momento bastante constrangedor, que tira de foco todas as ações anteriores envolvendo os respectivos meios.
É sempre assim, quem não se lembrar do mensalão federal?
Pior, e no caso Dantas em que há os rumores de que a empresa de Lulinha fechou em 2004 um acordo com a Brasil Telecom, que na época era controlada por aquele banqueiro.
Há também o retorno de Collor.
Hoje em dia, a coisa é tão absurda que chega ao ponto de um escândalo tirar o foco de outro, quem por acaso se lembrar do caso Sarney que tanto enfoque teve na mídia e agora ninguém fala mais nada?
Mas tudo bem, seremos sede das Olimpíadas e da Copa do Mundo.
Sinceramente acredito que uma boa política não se faz criticando àqueles que fizeram errado.
É preciso inovar, mostrar serviço, plataforma de trabalho, mostar à que veio e está entrando nessa rotina politicamente suja.
É preciso estar limpo, idôneo e consciente daquilo que se pretende oferecer à sociedade. Preocupe-se mais em mostrar quem você é e o que pretende nos oferecer, com transparência para que possa ter nosso voto de confiança e credibilidade.
Corra atrás do seu prejuízo e não mostre os dos outros, esses nós já conhecemos.
Toda opinião postada neste espaço (inclusive os comentários) reflete um pouco do que é o seu autor. No caso do texto do blogueiro não é diferente. Ele demonstra sua indignação com a omissão da imprensa brasiliense, comprometida com Arruda. Vejo também seu compromisso com o DF, cuja população se encontra envergonhada, violentada, humilhada. Veja o exemplo de ontem, quando Arruda foi vaiado no Itamaraty. O Correio simplesmente ignorou esse fato.
QUE DANTAS OU OUTRA ANTA QUALQUER, DEVEMOS NOS ATER AO ATUAL ESCANDALO E NÃO TENTAR JUSTIFICAR LEMBRANDO O PASSADO. O PASSADO DEVE SER LEMBRADO NAS ELEIÇÕES DE 2010.
temos que viver o presente é claro, mas nao esquecer do passado vergonhoso na politica. e punir aquele que praticaram tais crimes.
Odeio o PT e todos os governista. Aonde tem dinheiro tem roubo... vocês ainda não aprenderam?
"SERMOS OMISSOS NOS TORNA COMPARSAS" NÃO VEJO DE FORMA DIFERENTE, DEIXAR A POPULAÇÃO APARTE DE TAIS INFORMAÇÕES É COMPACTUAR COM O CRIME. ME PARECE UMA TENTATIVA DE VENDAR OS OLHOS DA POPULAÇÃO PARA QUE NÃO VEJAM A SUJEIRA A SUA VOLTA. MAS SE ESQUECEM QUE TAL SUJEIRA FEDE...
SANDRA BORGES
"QUE DANTAS OU OUTRA ANTA QUALQUER, DEVEMOS NOS ATER AO ATUAL ESCANDALO E NÃO TENTAR JUSTIFICAR LEMBRANDO O PASSADO. O PASSADO DEVE SER LEMBRADO NAS ELEIÇÕES DE 2010."
O escandalo que acabou com o Protógenes e Di Santis não é uma coisinha de anta qualquer não, pessoas que colocaram "os seus na reta" e foram massacradas em suas instituições e no público, eles podem te dizer isso.
Mas como disse: "virou passado" e é assim que se enterra as sujeiras políticas.
Pra esses dois aí (Protogenes e Di Santis) não é passado não minha filha.
Mas vamos então nos ater ao presente, vai deixar passar batido o retorno AGORA de Zé Dirceu, Gernoino e companhia à direção do PT, saiu no CB desta semana.
Melhor, a Federal já está apontando novos escândalos do Sarney...
Até porque ainda falta uns meses para as eleições e há tempo bastantes para aparecer a sujeira de muito mais gente.
Um olho no cachorro morto e outros nas ratazanas.
Não se trata só do que fizeram, mas que nada sofreram e estão aí voltando para fazer mais, muito mais, como disse é 2010.
E se nada for feito, ninguém vai lembrar do passado deles, pois o que se fez no passado fica enterrado lá não e?
E as eleições estão aí e a memoria do povo é curtíssima, o cachorro morto já se afundou em sua própria arrogância, nem reeleger-se pode, mas e as ratazanas que espreitam por aí?
Postar um comentário